sexta-feira, 31 de julho de 2009

Oportunidades únicas

Esta mensagem é de um relato do grande navegador Amir Klink.
Depois de ter realizado uma de suas expedições à Antártida, ele escreveu o seguinte no diário de bordo:
"Já ancorado na Antártida, ouvi ruídos que pareciam de fritura.
Será que até aqui existem chineses fritando pastéis?
Eram cristais de água doce congelada que faziam aquele som quando entravam em contato com a água salgada.
O efeito visual era belíssimo.
Pensei em fotografar, mas falei pra mim mesmo:
Calma, você terá muito tempo pra isso".
Daí, nos 367 dias que se seguiram, adivinhe o que aconteceu?
O fenômeno dos cristais de água doce entrando em contato com a água salgada não se repetiu.
Isso só fez provar que algumas oportunidades são únicas na vida.
É como diz o monge budista, Dalai Lama:
Só existem dois dias no ano em que nada pode ser feito.
Um se chama ontem, e o outro, amanhã.
Portanto, hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e, principalmente, viver!
Aproveite a semana para exercitar a sua capacidade de viver intensamente o dia de hoje

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Oportunidades únicas

Esta mensagem é de um relato do grande navegador Amir Klink.

Depois de ter realizado uma de suas expedições à Antártida, ele escreveu o seguinte no diário de bordo:

"Já ancorado na Antártida, ouvi ruídos que pareciam de fritura.
Será que até aqui existem chineses fritando pastéis?
Eram cristais de água doce congelada que faziam aquele som quando entravam em contato com a água salgada.
O efeito visual era belíssimo.
Pensei em fotografar, mas falei pra mim mesmo:
Calma, você terá muito tempo pra isso".

Daí, nos 367 dias que se seguiram, adivinhe o que aconteceu?

O fenômeno dos cristais de água doce entrando em contato com a água salgada não se repetiu.

Isso só fez provar que algumas oportunidades são únicas na vida.

É como diz o monge budista, Dalai Lama:

Só existem dois dias no ano em que nada pode ser feito.

Um se chama ontem, e o outro, amanhã.

Portanto, hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e, principalmente, viver!

Aproveite a semana para exercitar a sua capacidade de viver intensamente o dia de hoje

Amor, saudade e esperança

Por uma estrada, um dia, uma criança
Muito loira e risonha, nela andava.
Seu coração, tão cheio de bonança,
O pequenino peito palpitava.
Em uma das mãozinhas segurava um arco de ouro,
E noutra ela trazia setas douradas,
com que costumava ferir os corações, que sempre via
A boca cor de rosa, uma canção muito doce e divina balbuciava.
O canto extasiava o coração.
Era Amor, que cantando, assim passava.
Ele já ia em meio da jornada;
Porém, certa manhã de primavera,
Sentou-se numa pedra dessa estrada,
A meditar no mal que ele fizera.
"Meu Deus! Com essa minha travessura
Não pensei tanto dano assim causar."
E tendo a alma repleta de amargura,
Arrependido,
Amor pôs-se a chorar.
Nesse instante, porém, uma donzela,
que tinha as vestes verdes cor do mar, parou ali.
E a sua voz tão bela
Procurou o menino consolar.
-"Não chores mais, meu anjo, vem comigo, eu sei o que te causa tanta dor.
É por isso que eu venho ter contigo;
Enxuga esse teus olhos, Deus do Amor!"
-"Eu queria saber - disse a criança - O teu nome... Afinal como é então?"
-"Meu nome é lindo, chamo-me Esperança", respondeu-lhe com toda emoção.
-"Quero ir contigo, pela estrada afora,
Consolar esses pobres corações;
Eles sofrem por tua causa agora e choram as perdidas ilusões".
E os dois partiram, com as mãos unidas,
Sorrindo ia a Esperança a consolar.
Caminhavam assim, por avenidas,
que um sol ardente vinha iluminar.
Por muito e muito tempo eles andaram,
Até que enfim, em uma encruzilhada,
Cansados, Esperança e Amor pararam,
Estavam quase ao término da jornada.
Ali tudo era belo... Bem distante
Erguiam-se montanhas azuladas.
Aos seus pés, a água clara e murmurante
Passava sob as flores perfumadas.
Traído Amor e a Esperança,
Embevecidos,o céu de anil ficaram a fitar.
E como ambos estavam distraídos, não Sentiram alguém se aproximar.
"Aqui estou eu", falou uma voz dolente
Que também traduzia a ansiedade,
"Meu nome é triste - disse docemente - Mas é bem lindo, eu sou a Saudade.
- "Os corações, que tu Amor, feriste, Agora estão cansados de chorar".
- "Tu, Esperança, tanto os iludiste!...
Pra que foi que os fizeste em vão sonhar?"
-"Ficai! Que junto aos pobres desgraçados
Saberei preencher vosso lugar"
-"Eles hão de sorrir mais consolados;
Junto deles eu sempre hei de ficar".
-"E há de então repassar-lhes pela mente o passado, que outrora os fez sonhar.
-"Quem sabe se mais lindo e mais sorridente,
Porque com Saudade hão de evocar!"
Assim é a vida. Amamos e sentimos
A Esperança afagar o coração;
Porém bem cedo nos desiludimos.
Junto a nós Saudade fica então.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

A ilha dos sentimentos

Havia uma vez uma ilha, na qual viviam todos os sentimentos e valores do homem:
O Bom Humor, a Tristeza, o Saber...
Como também todos os outros, incluindo o Amor.

Um dia avisaram os sentimentos que a ilha estava prestes a afundar-se.
Então, todos prepararam os seus barcos e partiram. Unicamente o Amor ficou, esperando sozinho, até ao último momento.

Quando a ilha estava a ponto de desaparecer no mar, o Amor decidiu pedir ajuda.

A Riqueza passou perto do Amor num barco luxuosíssimo e o Amor disse-lhe:
“Riqueza, podes-me levar contigo?”
“Não posso porque tenho muito ouro e prata dentro do meu barco e não há lugar para ti.”


Então, o Amor decidiu pedir ao Orgulho que estava passando numa magnífica barca:
“Orgulho, rogo-te, podes-me levar contigo?”
“Não posso levar-te, Amor...” respondeu o Orgulho: “Aqui tudo é perfeito, poderias arruinar-me a barca”.


Então, o Amor disse à Tristeza que se estava aproximando:
“Tristeza, peço-te, deixa-me ir contigo.”
“Óh, Amor” respondeu a Tristeza, “estou tão triste que necessito estar só”.


Logo, o Bom Humor passou em frente ao Amor; mas dava gargalhadas tão altas, que não ouviu que o estavam a chamar.

De repente uma voz disse:

“Vem Amor, levo-te comigo...”

Era um velho o que havia chamado.
O Amor se sentiu tão contente e cheio de alegria que se esqueceu de perguntar o nome ao velho.

Quando chegou a terra firme, o velho desapareceu.
O Amor deu-se conta de quanto devia ao velho e, assim, perguntou ao Saber:

“Saber, podes dizer-me quem me ajudou?”

“Foi o Tempo”, respondeu o Saber.

“O Tempo?”, perguntou-se o Amor,
“Porque será que o Tempo me ajudou?”.


O Saber, cheio de sabedoria, respondeu:

“Porque só o Tempo é capaz de compreender quão importante é o Amor na Vida”.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Rato e Ratoeira

Um rato, olhando pelo buraco na parede, viu o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali e ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos: "- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!"

A galinha, disse: "- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda."
O rato foi até o porco e lhe disse: "- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira"
"- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces."
O rato dirigiu-se então à vaca. Ela lhe disse: "- O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!"
Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro.

Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não percebeu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher. O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.
Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá- los o fazendeiro matou o porco. Muita gente veio para visitá-la e a comida não dava. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

Lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco

sexta-feira, 24 de julho de 2009

oraçao a santinha

Santinha do “arta” “dorado”, desse “artá” mais “infeitado” da igrejinha do “arraiá”.
Eu vim de longe e to aqui de “jueio” pra te pedir se “vancê” quer me ajudar.
Sou “caboco” rezador, e carrego seu andor em tudo que é procissão.
Na missa to sempre atento, sou amigo do padre Bento e primo do sacristão.
Eu queria que fizesse que meu “argudão” que num cresce, crescesse “bão” e cum fartura, que a minha roça canssada desse cana e “miarada” pras canjica e rapadura. Que meu matumbo doente ficasse “baõ” derrepente numa dessa madrugada, pra me acordar como quando vinha contente relinchando junto à porta da morada, e a minha viola que muito tempo não me consola “vortasse” a me consolar.
Pra eu ser como era o cantador mais “crué” pras banda do “arraia”.
Que aquela mina lá da serra “vortasse” a “iscorrer”, pra “mode moia as minha terra e pranta inveiecê”.
Secou “inté as água da biquinha que tristeza que dá, era “donde” eu moiava essa florzinha que agora “infeita o seu artá. Me dê tudo isso santinha, “pricissao igual a minha é difícil de incontrá “. Me dê tudo isso santinha ou “intao” num me dê nada deixe tudo assim, mais faça com que a Rosa aquela “caboca orguiosa” goste um cadinho de mim.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Chamas

Quatro velas estavam queimando calmamente.
O ambiente estava tão silencioso que podia-se
ouvir o diálogo entre elas.


A primeira disse:

-Eu sou a PAZ ! Apesar da minha luz as pessoas não conseguem manter-me acesa.
E diminuindo sua chama devargarzinho apagou-se
totalmente.


A segunda disse:

-Eu me chamo FÉ.
Infelizmente sou supérflua para as pessoas. Como elas não querem saber de Deus, não faz sentido eu continuar queimando.
Ao terminar sua fala, um vento bateu levemente sobre ela, e esta se apagou.

Baixinho e triste a terceira vela se manifestou:

- Eu sou o AMOR! Não tenho mais forças para queimar.
As pessoas me deixam de lado, porque só conseguem enxergar elas mesmas,
esquecem até daqueles que estão à sua volta.
E também se apagou.

De repente!!! entrou uma criança e viu as três velas apagadas...

-Que é isto? Vocês devem ficar acesas até o fim...

Então a quarta vela falou:

-Não tenhas medo criança, enquanto eu estiver acesa podemos acender as outras velas. Então a criança pegou a vela da ESPERANÇA e
acendeu novamente as que estavam apagadas.

"QUE A VELA DA ESPERANÇA
NUNCA SE APAGUE DENTRO
DE VOCÊ"

quarta-feira, 22 de julho de 2009

A fábula da borboleta

Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo.
Um homem sentou e observou a borboleta por várias horas...
... Como ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.
Então, pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso.
Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais.
O homem decidiu ajudar a borboleta:
Pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo.
A borboleta então saiu facilmente.
Mas seu corpo estava murcho, era pequeno, e tinha as asas amassadas.
O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar com o tempo.
Nada aconteceu!
Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas.
Ela nunca foi capaz de voar.
O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que Deus fazia para que o fluído do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estivesse pronta para voar, livre do casulo.
Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossas vidas. Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, Ele nos deixaria aleijados.
Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido.
Nós nunca poderíamos voar...
Lembre-se!!!! Você pediu forças... e Deus te deu dificuldades para te fazer forte. Você pediu sabedoria... e Deus te deu problemas para resolver.
Você pediu prosperidade... e Deus te deu cérebro e músculos para trabalhar.
Você pediu coragem... e Deus te deu perigos para enfrenatar.
Você pediu amor... e Deus te deu pessoas com problemas para ajudar.
Você pediu Favores... e Deus te deu Oportunidades.
Você não recebeu nada do que pediu...
Mas você recebeu tudo de que precisava.

terça-feira, 21 de julho de 2009

O preço do amor...

Uma tarde, um menino aproximou-se de sua mãe, que preparava o jantar, e entregou-lhe uma folha de papel com algo escrito. Depois que ela secou as mãos e tirou o avental, leu:

- Cortar a grama do jardim: 3 reais

- Por limpar meu quarto esta semana: 1 real

- Por ir ao supermercado no teu lugar: 2 reais

- Por cuidar do meu irmãozinho enquanto você ia às compras: 2 reais

- Por ter um boletim com boas notas: 5 reais

- Total da dívida: 13 reais

A mãe olhou o menino, que aguardava cheio de expectativa. Finalmente, ela pegou um lápis e no verso da mesma nota escreveu:

- Por te levar nove meses no meu ventre e te dar a vida: Nada

- Por tantas noites sem dormir, cuidando e rezando por você: Nada

- Pelo medo e pelas preocupações que me esperam: Nada

- Por comidas, roupas e brinquedos: Nada

- Custo total de meu amor: Nada

Quando o menino terminou de ler o que a mãe havia escrito tinha os olhos cheios de lágrimas. Olhou nos olhos da mãe e disse: Eu te amo, mamãe!

Logo depois, pegou um lápis e escreveu com uma letra enorme: Totalmente pago.

Nós, adultos, também somos como crianças: Queremos recompensa pelas boas ações que fazemos.

É difícil entender que a melhor recompensa é o amor.

Para nossa sorte, esse amor não custa nada.

É totalmente gratuito.

Basta querermos recebê-lo em nossas vidas!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

A língua

Há mais de dois mil e quinhentos anos, um rico mercador grego tinha um escravo chamado Esopo. Ele era corcunda, feio mas com uma sabedoria única no mundo.

Certa vez, para provar as qualidades de seu escravo, o mercador ordenou:

-Toma Esopo. Aqui está uma sacola cheia de moedas de ouro, corra ao mercado e compra o que há de melhor no mundo para um banquete.

Pouco tempo depois, Esopo voltou do mercado e colocou sobre a mesa um prato coberto por um fino pano de linho. O mercador levantou o paninho e ficou surpreso: - ah, língua!

Mas por que você escolheu a língua como a melhor comida do mundo?
o escravo de olhos baixos, explicou a sua escolha: o que há de melhor do que a língua, senhor?
a língua é que nos une a todos, quando falamos. Sem a língua não poderíamos nos entender. A língua é o órgão do carinho, da ternura e da compreensão. Com a língua se ensina, com a língua dizemos "sim", com a língua dizemos "eu te amo!".

O que pode haver melhor do que a língua senhor?

O mercador levantou-se entusiasmado e falou: muito bem, Esopo. Realmente você me trouxe o que há de melhor. Tome agora esta outra sacola de moedas e traga o que há de pior, pois quero testar a sua sabedoria.

Depois de algum tempo, Esopo voltou do mercado trazendo um prato coberto pôr um pano. O mercador descobriu o prato e ficou indignado: - o quê? - língua? Outra vez? Você não disse que a língua era o que havia de melhor?

E Esopo respondeu ao mercador: a língua, senhor, é o que há de pior no mundo, é a fonte de todas as intrigas. É a língua que insulta, que corrompe. Com a língua dizemos "não" e "eu te odeio!". Aí está, senhor por que ela é a pior e a melhor de todas as coisas do mundo...

A língua pode ser ótima ou pode ser péssima. Cabe a nós mesmos decidir como vamos utilizá-la. Para o bem ou para o mal.

João de adeus.

Um casal de jovens recém casados, eram muito pobres e viviam de favor num sitio do interior. Um dia o marido fez a seguinte proposta para esposa:
- Querida eu vou sair de casa, vou viajar para bem longe, arrumar um emprego e trabalhar ate ter condições para voltar e dar-te uma vida melhor e confortável.
Não sei quanto tempo vou ficar longe só peço uma coisa, que você me espere e enquanto eu tiver longe seja fiel a mim por que eu serei fiel a você.
Assim sendo assim o jovem saiu, andou muitos dias a pé, ate que encontrou um fazendeiro que precisava de alguém para lhe ajudar em sua fazenda.
O jovem chegou e ofereceu-se para trabalhar, o que foi aceito. Pediu para fazer um pacto com o patrão, o que também foi aceito.
O pacto foi o seguinte:
- Me deixe trabalhar pelo tempo que quiser, e quando eu achar que devo ir o senhor me dispensa das minhas obrigações, eu não quero receber o meu salário, peço que o senhor o coloque na poupança ate o dia em que eu for embora, no dia em que sair o senhor me da o meu dinheiro e eu sigo o meu caminho. Tudo combinado.
Aquele jovem trabalhou durante 20 anos, sem férias e sem descanso. Depois de 20 anos chegou para o patrão e disse:
- patrão, estou voltando para o meu lar, eu quero o meu dinheiro, pois eu quero voltar para minha casa.
O patrão lhe respondeu:
- tudo bem, afinal fizemos um pacto e vou cumpri-lo, só que antes quero lhe fazer uma proposta. Eu lhe dou o seu dinheiro e você vai embora, ou lhe dou três conselhos e não lhe dou o dinheiro e você vai embora, se eu lhe der o dinheiro não lhe dou os conselhos e se eu lhe der os conselhos não lhe dou o dinheiro, vá para o seu quarto, pense e depois me de a resposta.
Ele pensou durante dois dias, procurou o patrão e disse:
- quero os três conselhos.
O patrão novamente frisou:
- se eu lhe der os conselhos não lhe dou o dinheiro.
E o empregado respondeu:
- quero os conselhos.
O patrão então lhe falou:
- 1° nunca tome atalhos em sua vida, caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar sua vida.
2° nunca seja curioso para aquilo que é mal, pois a curiosidade para o mal pode ser mortal.
3° e ultimo conselho, nunca tome decisões em momentos de ódio ou de dor, pois você pode se arrepender e ser tarde de mais.
Após dar os conselhos o patrão disse ao rapaz que já não era mais tão jovem assim:
- tomes três pães. Esses dois são pra você comer no caminho e esse terceiro é pra você comer com sua esposa quando assim chegar a sua casa.
O homem então segui seu caminho de volta depois de 20 anos fora de casa e da esposa que ele tanto amava. Após o primeiro dia de viagem encontrou um homem que lhe cumprimentou e lhe perguntou:
- para onde você vai?
- vou para um lugar distante que fica a mais de 15 dias de caminhada por esta estrada.
- amigo esse caminho é muito longo, eu conheço um atalho que é dez e você chega em poucos dias.
Ah! O homem contente começou a seguir pelo atalho quando se lembrou do primeiro conselho, então voltou e seguiu o caminho normal, dias depois soube que o atalho levava a uma emboscada, depois de alguns dias de viagem cansado ao extremo achou uma pensão na beira da estrada onde pôde hospedar-se, pagou a diária e após tomar um banho deitou-se para dormir. De madrugada acordou assustado com um grito estarrecedor, levantou-se de um salto só e dirigiu-se a porta para ir ao local do grito, quando estava abrindo a porta com a mão na tramela, lembrou-se do segundo conselho, voltou, deitou-se e dormiu.
Ao amanhecer após tomar um café o dono da hospedagem lhe perguntou se não havia escutado os gritos durante a noite e ele respondeu que sim o homem indagou novamente perguntando se ele não estava curioso ao respeito, e ele respondeu que não. O hospedeiro prosseguiu você é um dos poucos viajantes a sair daqui vivo. Pois aqui a um homem que tem crises de loucura, grita durante a noite, e, quando alguém sai mata-o e o enterra no quintal.
O rapaz prosseguiu na sua longa jornada ansioso para chegar em casa. Depois de muitos dias de caminhada ao entardecer, viu entres as arvores a fumaça de sua casinha, andou logo e viu entres os arbustos a silhueta de sua esposa, estava anoitecendo mais ele pode ver que ela não estava só, andou mais um pouco e viu um homem a quem ela estava acariciando os cabelos. Quando viu aquela cena o seu coração se encheu de ódio e de amargura, decidiu correr de encontro aos dois e mata-los sem piedade. Respirou fundo, apressou os passos, quando se lembrou do terceiro conselho. Então parou, refletiu, e decidiu dormir aquela noite ali mesmo e no dia seguinte tomar uma decisão.
Ao amanhecer já com a cabeça fria ele pensou:
- não vou matar minha esposa e nem o seu amante, vou voltar para o meu patrão e pedir que ele me aceite de volta, só que antes quero dizer a minha esposa que eu sempre fui fiel a ela.
Dirigiu-se a porta da casinha e bateu, quando a esposa abre a porta e o reconhece ela agarra em seu pescoço e o abraça afetuosamente, ele tenta afastá-la mais não consegue, então com lagrimas nos olhos lhe diz:
- eu fui fiel a você e você me traiu.
Ela espantada lhe respondeu:
- como, eu nunca lhe trair, esperei durante esses vinte anos.
Ele então lhe perguntou:
- e aquele homem que você estava acariciando ontem ao entardecer?
- aquele homem? Aquele homem é o nosso filho, quando você foi embora descobri que estava grávida, hoje ele esta com 20 anos de idade.
Então o marido entrou, conheceu e abraçou o filho, e contou-lhe toda sua historia. Enquanto a esposa preparava-lhe o cafezinho, sentaram pra tomar café e comer juntos o ultimo pão. Após a oração de agradecimento a Deus, com lagrimas de emoção ele parte o pão e ao abri-lo ele encontra todo o seu tesouro, o pagamento por seus vinte anos de dedicação.
Muitas vezes achamos que os atalhos queimam etapas, muitas vezes somos curiosos querendo saber de coisas que nem ao menos nos diz respeito e que nada de bom nos acrescentara, outras vezes agimos por impulso, na hora do ódio, da raiva e fatalmente nos arrependemos depois.
Espero que você assim como eu não se esqueça desses três conselhos e principalmente que não se esqueça de confiar em Deus mesmo que a vida por muitas vezes tenha lhe dado motivos para a desconfiança.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Eu sou o cliente

Hoje, eu escolhi para mensagem, o começo de um discurso, de um dos maiores empresários do mundo, na abertura do programa de treinamento para os funcionários dele.
A empresa criada por ele fatura cerca de 350 bilhões de dólares anuais em vendas.
Vale a pena ouvir o que ele disse, não vale?

"Eu sou o homem que vai a um restaurante, senta-se à mesa e pacientemente espera, enquanto o garçom faz tudo, menos o meu pedido.

Eu sou o homem que vai a uma loja e espera calado, enquanto os vendedores terminam suas conversas particulares.

Eu sou o homem que entra num posto de gasolina e nunca toca a buzina, mas espera pacientemente que o empregado termine a leitura do seu jornal.

Eu sou o homem que, quando entra num estabelecimento comercial, parece estar pedindo um favor, ansiando por um sorriso ou esperando apenas ser notado.

Eu sou o homem que entra num banco e aguarda tranqüilamente que as recepcionistas e os caixas terminem de conversar com seus amigos, e espera.

Eu sou o homem que explica sua desesperada e imediata necessidade de uma peça, mas não reclama pacientemente enquanto os funcionários trocam idéias entre si ou, simplesmente abaixam a cabeça e fingem não me ver.

Você deve estar pensando que sou uma pessoa quieta, paciente, do tipo que nunca cria problemas.

Engana-se.

Sabe quem eu sou???

Eu sou o cliente que nunca mais volta!!!

Divirto-me vendo milhões sendo gastos todos os anos em anúncios de toda ordem para levar-me de novo à sua firma.

Quando fui lá, pela primeira vez, tudo o que deviam ter feito era apenas a pequena gentileza, tão barata, de me enviar um pouco mais de cortesia.

Clientes podem demitir todos de uma empresa, do alto executivo para baixo, simplesmente gastando seu dinheiro em algum outro lugar".

***

"A paciência é amarga, mas seu fruto é doce"

Jean Jacques Rousseau

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Solte a panela

Certa vez, um urso faminto perambulava pela floresta em busca de alimento.

A época era de escassez, porém, seu faro aguçado sentiu o cheiro de comida e o conduziu a um acampamento de caçadores.

Ao chegar lá, o urso, percebendo que o acampamento estava vazio, foi até a fogueira, ardendo em brasas, e dela tirou um panelão de comida.

Quando a tina já estava fora da fogueira, o urso a abraçou com toda sua força e enfiou a cabeça dentro dela, devorando tudo.

Enquanto abraçava a panela, começou a perceber algo lhe atingindo.

Na verdade, era o calor da tina...

Ele estava sendo queimado nas patas, no peito e por onde mais a panela encostava.

O urso nunca havia experimentado aquela sensação e, então, interpretou as queimaduras pelo seu corpo como uma coisa que queria lhe tirar a comida.

Começou a urrar muito alto. E, quanto mais alto rugia, mais apertava a panela quente contra seu imenso corpo.

Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram o urso recostado a uma árvore próxima à fogueira, segurando a tina de comida.

O urso tinha tantas queimaduras que o fizeram grudar na panela e, seu imenso corpo, mesmo morto, ainda mantinha a expressão de estar rugindo.

Quando terminei de ouvir esta história, percebi que, em nossa vida, por muitas vezes, abraçamos certas coisas que julgamos ser importantes.

Algumas delas nos fazem gemer de dor, nos queimam por fora e por dentro, e mesmo assim, ainda as julgamos importantes.

Para que tudo dê certo em sua vida, é necessário reconhecer, em certos momentos, que nem sempre o que parece salvação vai lhe dar condições de prosseguir.

Tenha a coragem e a visão que o urso não teve.

Tire de seu caminho tudo aquilo que faz seu coração arder.

Solte a panela!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

O quer realmente importa

Era uma vez o jovem
que recebeu do rei a tarefa de levar uma mensagem
e alguns diamantes a um outro rei de uma terra distante.
Recebeu também o melhor cavalo do reino para levá-lo na jornada.
- Cuida do mais importante e cumprirás a missão!
- disse o soberano ao se despedir.
Assim,
o jovem preparou o seu alforje,
escondeu a mensagem na bainha da calça e colocou as pedras numa bolsa de couro amarrada a cintura, sob as vestes.
Pela manhã, bem cedo, sumiu no horizonte.
E não pensava sequer em falhar.
Queria que todo o reino soubesse que era um nobre e valente rapaz,
pronto para desposar a princesa.
Aliás, esse era o seu sonho e parecia que a princesa correspondia às suas esperanças.
Para cumprir rapidamente sua tarefa,
por vezes deixava a estrada e pegava atalhos que sacrificavam sua montaria. Assim, exigia o máximo do animal.
Quando parava em uma estalagem, deixava o cavalo ao relento,
não lhe aliviava da sela e nem da carga,
tampouco se preocupava em dar-lhe de beber ou providenciar alguma ração. -
Assim, meu jovem, acabas perdendo o animal - disse alguém.
- Não me importo - respondeu ele -
Tenho dinheiro.
Se este morrer, compro outro.
Nenhuma falta fará!
Com o passar dos dias e sob tamanho esforço, o pobre animal não suportando mais os maus-tratos, caiu morto na estrada.
O jovem simplesmente o amaldiçoou e seguiu o caminho a pé..
Acontece que nessa parte do país havia poucas fazendas e eram muito distantes umas das outras.
Passadas algumas horas, ele se deu conta da falta que lhe fazia o animal.
Estava exausto e sedento.
Já havia deixado pelo caminho toda a tralha,
com exceção das pedras, pois lembrava da recomendação do rei:
"Cuida do mais importante!"
Seu passo se tornou curto e lento.
As paradas freqüentes e longas.
Como sabia que poderia cair a qualquer momento e temendo ser assaltado, escondeu as pedras no salto de sua bota.
Mais tarde caiu exausto no pó da estrada,
onde ficou desacordado.
Para sua sorte, uma caravana de mercadores que seguia viagem para o seu reino, o encontrou e cuidou dele.
Ao recobrar os sentidos, encontrou-se de volta em sua cidade.
Imediatamente foi ter com o rei para contar o que havia acontecido
e com a maior desfaçatez, colocou toda a culpa do insucesso nas costas do cavalo "fraco e doente" que recebera.
- Porém, majestade, conforme me recomendaste,
"cuida do mais importante", aqui estão as pedras que me confiaste.
Devolvo-as a ti.
Não perdi uma sequer.
O rei as recebeu de suas mãos com tristeza e o despediu, mostrando completa frieza diante de seus argumentos.
Abatido, o jovem deixou o palácio arrasado.
Em casa, ao tirar a roupa suja, encontrou na bainha da calça a mensagem do rei, que dizia:
"Ao meu irmão, rei da terra do Norte.
O jovem que te envio é candidato a casar com minha filha.
Esta jornada é uma prova.
Dei a ele alguns diamantes e um bom cavalo.
Recomendei que cuidasse do mais importante.
Faz-me, portanto, este grande favor e verifica o estado do cavalo.
Se o animal estiver forte e viçoso, saberei que o jovem aprecia a fidelidade e força de quem o auxilia na jornada.
Se, porém, perder o animal e apenas guardar as pedras,
não será um bom marido nem rei,
pois terá olhos apenas para o tesouro do reino e não dará importância à rainha nem àqueles que o servem".
Comparo esta estória com o ser humano que segue sua jornada na vida,
tão preocupado com seu exterior, isto é, com os bens, que tudo guarda como se fosse tudo ouro, esquecendo de alimentar também a sua alma e o seu espírito com a alegria e o amor de Deus.
Certamente não cumprirá a missão, já que não sabe guardar o que é mais importante.
Se você tiver a oportunidade de conhecer pessoas assim, como conheci e conheço a muitos , verá que na intimidade têm mais problemas que você ou eu e são cercados de infelicidades .
Antes que seja tarde,
preocupe-se em : será que estou no Caminho que me leva a Deus ?